terça-feira, 22 de julho de 2008

Entre árvores velhas e querubins


Odeio dias cinzas! Acho eles são chatos e pesados, e hoje quando acordei me deparei com um céu assim, completamente tomado por nuvens que tornaram a manhã mais escura. Vixiii, mas a minha manhã é tão cheia, que só fiquei triste e amolada na hora que sai de casa para ir trabalhar.
Quando todas as minhas tarefas acabaram, abandonei o transe jornalístico, e precisei sair novamente, o clima já não estava mais assim, as nuvens começaram a dar espaço para o sol e o vento que não é bobo invadio o ambiente.
E eu escolhi um caminho diferente para voltar para casa, decidi passar por alguns lugares que são bem diferentes, mas que me causaram sensações fantásticas.
Logo entrei no centro da cidade e me surpreendi com a quantidade de pessoas, costumo ir caminhando até em casa já que moro tão perto, além disto o centro histórico me encanta, gosto de olhar para os detalhes da bela arquitetura pelotense.
Bom, a questão foi que no momento que pisei no calçadão todas aquelas pessoas pareciam ter sumido. Senti um perfume de flor, um cheiro que lembrava tanto um tempo bom, uma época de criança lá em Amaral, lembrei da minha vó, uma pessoa tão especial... E não sei como explicar uma súbita felicidade tomou conta de mim, eu queria senti mais aquele cheiro, nossaaa, que sensação boa...
E as sensações não pararam por ai, caminhei mais alguns metros e já estava no meu lugar "preferido" a praça coronel Pedro Osório, logo um vento misterioso pareceu me envolver. Sabem que um dia destes fiz uma reportagem com um músico e terapeuta que utiliza os sons da natureza para gerar bem estar as pessoas, me pediu para que participasse de uma demonstração. Entre chocalhos, cantos indianos e tambores, ele me fez pensar que eu era uma árvore velha, cujos galhos balançavam insensantemente com o vento.
Naquele momento me senti assim, uma árvore velha! hehehe, parece ser engraçado, mas é uma sensação excelente, gostei muito da experiência.
O meu cabelo brigava com o ar extravasante, os fios estavam tomados por uma energia única, eles se divertiam com o fato de deixar o meu rosto completamente coberto por eles.
Aquilo foi tão simples e imperceptível para as outras pessoas, menos para mim. Era como se uma liberdade sem tamanho se apoderasse de todo o meu ser, e como não acontecia há muito tempo eu ria por dentro e por fora.
Não consegui mais esconder o sorriso, o vento parecia fazer cócegas na minha barriga e eu dividia as gargalhadas até mesmo com os querubins da bela fonte das nereidas.
Acho que o simpático terapeuta naquele dia queria me mostrar a importância de observar as coisas simples do dia-a-dia, e eu demorei para perceber.

domingo, 20 de julho de 2008

Welcome, Bienvenido, Benvenuto, Willkommen

No bom e velho português, sejam bem vindos!!

A partir de hoje sou mais uma entre milhares de blogueiros, que vem aqui para descrever o que pensam, suas histórias, desabafos, críticas, enfim tudo aquilo que dê vontade!