segunda-feira, 2 de abril de 2012

I LOVE NOVELAS!

Em casa e pelos amigos mais íntimos sou considerada noveleira. E não posso negar o título. Admito, adoro uma novela! E não precisa nem ser uma super produção. É só ter uma história cativante. A novela que considero boa deve ter um enredo que me prenda ao televisor, que me faça entrar na história. Ela pode ser fantasiosa ou extremamente realista. O meu negócio é novela. Vou de as mexicanas Marias da Thalia até a forte Avenida Brasil. Assisti todas as novelas da Thalia e duas vezes, já que estão repetindo no SBT. Produções do próprio canal como, Pérola Negra, O direito de nascer e Fascinação eram excelentes e nunca perdi um capítulo. Os cenários um pouco mais pobres, as interpretações mais dramáticas e as histórias de mocinhas sofredoras arrancadas de seus amores são as almas da novela, daquelas que começaram no rádio. Mas vamos à grandona. As impecáveis produções da Globo, novelas com cenografia, figurino, texto e atores excepcionais. Novelas que ousam e tentam se renovar. Muitas vezes conseguem. O que dizer de Roque Santeiro, de Suave Veneno, de Senhora do destino, de Celebridade e outras tantas que fizeram sucesso e foram regravadas. Mas o que me chama a atenção é a dificuldade de uma história se perpetuar. As últimas grandes novelas do horário nobre não tem tido mais do que sucesso momentâneo com alguns personagens memoráveis, como o Crô de Fina Estampa, a Jade de O clone, a Nazaré Tedesco e o Giovani Brota de Senhora do Destino... Há muito eu esperava pela novela que realmente me fascinasse, me fizesse vibrar.
Que tivesse um enredo envolvente, bem costurado, sem pontas, sem questionamentos, sem absurdos que os autores cometem dizendo que a ficção permite. Depois de assistir novelas amenas como as últimas, chega a amada e odiada Avenida Brasil. Imagens de cinema, produção impecável com locações incríveis. Atores das antigas que dão peso a qualquer produção como: Toni Ramos, Adriana Esteves, Marcelo Novaes e Zé de Abreu. E até as felizes novidades como a pequena Mel Maia, a Ritinha. Muitos consideraram os primeiros capítulos pesados, e foram mesmo. Mas a sequência de fatos, a interpretação e a segunda fase prometem a novela que espero a muito para ver. Meu medo é que o autor se perca na próxima etapa. Tomara que siga essa linha e não termine sem pé nem cabeça como a última.