No auge da minha inocência dos 12 anos, uma coleguinha contou que uma irmã mais velha dela, que estava grávida havia tido um aborto espontâneo.
Ela disse: - Minha irmã pensou que estava com cólicas, mas teve um aborto no banheiro.
Eu perguntei com a cara de compaixão pela moça que havia perdido o filho: - E o que ela fez?
Minha colega respondeu: - Deu descarga!
Trágico e cômico.
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Esse outro fato aconteceu agora, já bem grandinha.
Estávamos no nosso encontro semanal, eu e mais três amigas, bebendo chocolate quente, quando não percebemos o garçom ao lado.
Uma amiga discorria sobre pílulas, menstruação e TPM. Foi quando nos demos conta da presença do rapaz.
Uma diz: - Que vergonha!
A outra: - Ele é gay!
E eu: - Não amiga, gay é o outro.
As gargalhadas pioraram ainda mais a situação.
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Essa foi as boas vindas ao ensino superior.
Corredores típicos de prédios do século passado, logo suas salas e portas enormes.
Eis que ao sair da aula procuro um banheiro e me deparo com duas portas iguais e com identificação pouco expressiva. Entrei na primeira porta com pressa de utilizar o sanitário. Quando abro a porta percebo um tipo diferente de pia e um garoto entrando.
Vermelha de vergonha largo aquele baixo e singelo: - Opa. Me confundi!
Quando saiu uma colega diz: - Eu tentei te avisar, mas não deu tempo.
Ainda bem que eu vi apenas a "pia". Principiante.
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Mas acho que a pior de todas as situações e por certo a menos engraçada porque foi extremamente constrangedora.
Um rapaz trabalhava em uma empresa, fazia assessoria de comunicação, eu sempre que precisava entrava em contato com ele, só que eu trocava o nome dele em todas as vezes. Pedia desculpas, mas como ele é muito parecido com um amigo, eu trocava os nomes na hora, achava que ele tinha cara de Lauro (nome fictício para não expor pessoas) e na verdade o nome dele era Mauro.
Eis que em um evento, ele se aproxima para conversar, e diz que precisava fazer uma média com a chefe da empresa no estado, mostrar que tinha contatos e estava se virando.
Quando ele me apresenta a mulher, eu olho para ela, saúdo e afirmo: - O Lauro é um assessor muito prestativo.
Ele meio vermelho e apreensivo me corrige: - É Mauro.
Opaa denovo!
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Por certo eu e uma amiga, muito curiosas, descobrimos sem querer uns lances de outro amigo. Foi num domingo qualquer tomando chimarrão, ele passou com uma certa moça e descobrimos o enredo do ano. Abordamos ele delicadamente, e nos vangloriamos da descoberta. Mas ele não havia nos encontrado no dia, e queria saber desesperadamente quem tinha visto. Foi quando afirmamos: - O olho que tudo vê!
Coitadinho.
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Finalmente consegui a mais que desejada folga no carnaval e sai pra folia no Uruguai. Um grupo de amigos bebemos atéééé o dia amanhecer. Como eu havia trabalhado no dia anterior e estava cansadíssima, mas não queria perder a festa, tomei muitos energéticos. As 9h da manhã do dia seguinte, eu ainda com toda a corda, cantando, dançando e enlouquecendo quem ainda se aguentava de pé.
Um amigo me olhou e disse: - Te enfiaram umas alcalinas no cú né?!
A risada foi total.
Tá a vida tem dessas coisas, quem nunca pagou um mico ou largou umas boas, que começe a rir primeiro.
Um comentário:
mto bom.. hehe.
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