sábado, 26 de dezembro de 2009

Pra não dizer que não falei das flores


"Vem, vamos embora, que esperar não é saber,

Quem sabe faz a hora, não espera acontecer."



Minha mãe diz que já nasci há 80km por hora, a velocidade máxima do fusquinha 83 que o meu avô tinha.

Não sei esperar, não consigo deixar o tempo fazer o papel dele, preciso viver e fazer as coisas acontecerem.

Gosto de pensar no ano que se passou, analisar pontos falhos e positivos e perceber o quanto cresci. Não aceito ficar parada, acho que tudo que acontece precisa acrescentar de alguma forma na minha vida. As vezes me dá um sentimento de que não ando e tento me consolar porque preciso aceitar a ordem das coisas. Sei que não estou parada, apenas andando devagar.

Prefiro agradecer e não pedir mais. Esse foi um ano bom, tive experiências maravilhosas, aprendi um pouco mais de mim, dos outros e das coisas. Olhei mais para as pessoas, senti falta (e sinto) de algumas, e o mais importante continuo perseguindo os mesmo sonhos e parece que mesmo distante estão mais perto do que nunca.


O caminho é longo, os planos pretenciosos e a vontade grande. Em 2010 um passo a frente!

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Quando se perde um amigo


Eles mal saíram pela porta e não aguentei mais segurar as lágrimas. Não sei demonstrar a dor na frente dos outros, preciso sentir ela, poder chorar. Preferi ficar sozinha, e entre a digitação deste texto me pego lembrando de coisas e não seguro as lágrimas novamente. O fato é que dói perder um amigo tão fiel.

Lembrar daquela carinha sapeca, do carinho, da carência, da cumplicidade, do afeto, das mordidas, das reclamações, do pêlo sedoso... traz lembranças de momentos que só foram felizes.

Um ser tão inocente que só queria atenção, um carinho na barriguinha, ossinhos de plástico para morder e a gata Mimi para brincar.

Ele apareceu na minha vida, me escolheu. Na verdade eu até tive dúvidas, mas quando vi aquela carinha choramingando numa gaiola, de supetão tirei ele de lá e levei para casa. Nos primeiros dias não nos acertamos, mas ele me conquistou e percebi que eu precisava dele.

Algumas pessoas não entendem porque sentimos tanto quando perdemos um amigo, talvez nunca tenham tido um como o meu. Aquele que está sempre de bom humor, nunca se queixa, compreende quando os que amam estão ocupados para dispensar o tempo com ele, aceita censura por falta que não cometeu, acredita que será cuidado até o fim da vida, aceita críticas, suporta grosserias, enfrenta a vida sem mentir nem falsear, consegue demonstrar honestamente do fundo do coração o quanto ama seu amigo e ama sem esperar nada em troca.

Meu Joca, meu amigo, meu querido. Um verdadeiro anjinho.
Como me disse uma amiga, ele veio para nos ensinar coisas boas, como amor incondicional e o desapego. Saudade!

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Simplesmente eu, Clarice Lispector


Esse ano esta sendo recheado do que eu gosto, cultura.
Consegui assistir diversas peças teatrais e cansei de ir no cinema. Ainda é pouco, mas foi um crescimento com relação ao ano passado.

Ontem vi o verdadeiro ressurgimento de Clarice Lispector no teatro Sete de Abril, Beth Goulart interpretou a escritora de forma fantástica e por fim, a atriz provocou uma discussão sobre leitura, um evento que proporcionou debate sobre o assunto, bem como é proposto pelo Sesc. E o melhor tudo isso, a preços populares. Aplausos de pé para o projeto!

domingo, 18 de outubro de 2009

Noite de Glória!

Uma grande produção, como poucas que vieram a Pelotas nos últimos tempos. Digna de aplauzos, Ensina-me a viver lotou o teatro Guarany neste sábado, e mesmo com os ingressos bem caros, acima do preço que o pelotense está acostumado a pagar. Bom, o fato é que o elenco magnífico composto por Glória Menezes, Arlindo Lopes, Fernanda de Freitas, Antonio Fragoso e Stella Maria Rodrigues com maestria apresentam um espetáculo em perfeita sintonia.

A história é conhecida, saiu dos livros para o cinema, para a televisão e hoje está nos palcos. Ensina-me a viver conta a história de amor entre um rapaz de 20 anos obcecado pela morte e de uma senhora de 80, apaixonada pela vida.

Como existe a determinação de não gravar a peça, fiz o registro da comemoração da atriz pelotense Glória Menezes que faz aniversário hoje e que estava emocionadíssima de festejar mais um ano de vida na sua cidade natal, bolo, espumante e o "Parabéns pra você" não faltaram. Além disso, ela disse que dia 20 completa 50 anos de carreira e que o melhor presente que poderia receber foi o carinho e as homenagens dos pelotenses.


quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Memória virtual


Num dia desses o meu celular não estava recebendo mensagens e me dei conta que precisava apagar algumas, foi quando me deparei com mensagens de quando adquiri o aparelho, isso há uns dois anos. O fato foi que reli os torpedos recebidos há bastante tempo e o mais curioso é que posso contar esse período através deles. Mensagens carinhosas dos familiares, de amigos que não vejo mais, o desenrolar de um relacionamento, desde as primeiras paqueras até o final do namoro, algumas mensagens também lembraram fatos engraçados. Me dei conta que se não fossem essas mensagens no celular eu não recordaria de muita coisa.

E é assim, as tecnologias já se tornaram a nossa memória, no fotolog tenho fotografias salvas, se algum dia eu perder o arquivo posso recorrer a ele. Aqui ficam registrados os meus textos e pontos de vista nesse momento, e no Youtube por exemplo, vídeos.

Mas o nosso cotidiano, antes de tudo está gravado para sempre nas páginas dos jornais impressos. Admirei com muita devoção o aniversário de 119 anos do Diário Popular aqui em Pelotas, que chega a essa idade com cara nova e versão on line. O bom é que podemos encontrar nas prateleiras da biblioteca pública os jornais do século passado e manuzeá-los com o vigor de hoje. A internet, as tecnologias são úteis e fazem diferença, mas prefiro não depender de máquinas.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

O adeus aos guarda-chuvas Sagebin



A máquina registradora do século passado que tem estampado na parte de trás Mil Réis já está tapada, pronta para ser pela primeira vez apenas um objeto decorativo. A tesoura importada da Bélgica de igual idade, cujo dono garante que não afia há vinte anos e desliza pelos tecidos como poucas, também será aposentada, assim como o ferro de passar trazido da França tão antigo quanto os outros artefatos encontrados no local.
O senhor de 81 anos espalha o tecido pela última vez em cima da mesa, usando o molde que o acompanha nos seus mais de 50 anos de profissão, ferramenta feita de material rígido, com a metragem rabiscada de lápis e com as pontas almogadas do tempo. Mesmo encerrando as suas atividades, ele não poderia deixar de fazer o último guarda-chuva, pedido de uma cliente, que sorridente trouxe um pano combinando com o traje. Ele não podia recusar.



Foi um tímido anuncio no jornal que divulgou o fechamento das portas do último estabelecimento especializado no conserto de guarda-chuvas e sombrinhas de Pelotas.
Mário Sagebin Filho, é conhecido pela excelência no seu trabalho, herdou a paixão pela profissão do sogro e assumiu o negócio da família.
Em tempos de edificações grandiosas, com arquitetura em moldes europeus e ornamentos rebuscados, os barões do charque enchiam de igual exuberância o interior dos prédios com móveis importados, feitos com dedicação e a altura do poder aquisitivo e exigência dos fregueses. Nos trajes e acessórios a mesma preocupação. Foi quando por necessidade de manutenção e criação de produtos na cidade, fábricas e serviços especializados surgiram para atender o mercado. Uma oficina de restauração de chapéus trabalhava exclusivamente na atividade, cinco funcionários atendiam a demanda que era grande, há registros que o primeiro ferro a vapor do estado foi adquirido por este estabelecimento.
Osório de Oliveira Tavares começou junto com o pai no ramo dos guarda-chuvas, muito utilizados pela elite pelotense, eram peças indispensáveis para a saída de casa. Tamanhos diversos, como as sombrinhas para moças, os guarda-chuvas coloniais, para aqueles que precisavam usar carroças se protegerem do sol ou então os duplos, feitos para duas pessoas com divisórias. Os materiais também variavam, alguns fabricados de seda pura, eram os preferidos pelas mulheres que escolhiam estampas e rendas, as peças podiam ser feitas também de algodão natural. Somente mais tarde chegaram tecidos impermeáveis e de maior resistência.
Quando Mário se casou com Célia, a filha do Tavares, ele passou a atender a clientela sofisticada, famílias importantes não só de Pelotas, mas de outras cidades e estados. O senhor simpático que conversa e se depara com o olhar distante, conta com saudade historias de um tempo bom. “Tinha uma goteira bem na entrada da primeira loja na rua XV de Novembro. As pessoas passavam e brincavam dizendo que era de propósito. O meu sogro sempre dizia que aquilo era para despertar os guarda-chuvas.”
O último profissional especializado no serviço manual de fabricação e conserto das peças já avisou que depois do dia 20 de setembro pretende parar com a atividade. Hoje ele atende a terceira geração de algumas famílias. Tem quem venha do Rio de Janeiro para consertar as sombrinhas. Em carnavais e outras atividades, ele produzia peças de época e “ao gosto do cliente”, mas a procura caiu bastante por causa da chegada de produtos da China.
A esposa de Mário está doente e ele pretende ir morar com os três filhos, treze netos e três bisnetos nos Estados Unidos. “Vou sentir saudade dos fregueses, da atividade. Aquilo que a gente faz com amor dá prazer. Cada obra que sai, fico olhando admirado e digo pra mim: Que categoria!”.
O número de sapateiros, alfaiates e outras profissões manuais estão diminuindo. Nas ruas os antigos prédios voltam a ser revigorados, a restauração do Grande Hotel e do casarão seis já iniciaram, mas os costumes e profissões dos tempos áureos da princesa do sul, estão se perdendo no tempo.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Escolhas


Meu avô sempre conta que quando tinha uns 16 anos o pai dele comprou uma bota de couro, bem cara, bonita para ele usar com a bombacha. Só que muito precavido comprou a bota dois números a mais esperando o pé do meu vô crescer. O fato foi que o pé dele nunca cresceu e a bota sempre ficou grande.



Nós rimos sempre dessa história, é engraçado pensar no meu avô com o pé nadando no calçado. Mas tem um outro lado que precisa ser analisado. O meu bisavô contou com uma coisa que não estava ao alcance dele, fez uma previsão sem nem ao menos consultar a parte interessada, se apoderou do poder de escolha do meu vô.



As vezes as pessoas fazem planos contando com o que elas não tem em mãos, contando com algo que depende de outra pessoa e quando constatam que não podem obter aquilo por uma escolha da outra pessoa que nem ao menos foi consultada se frustram. Frustrante também para quem diz o NÃO. Os meus amigos sabem o quanto sou leal e me entristeço quando não consigo alcançar as expectativas deles, mas algumas poucas coisas eu conquistei, e se ameaçadas viro bicho para defende-las.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Calça Jeans por um mundo melhor

Achei muito interessante a idéia de uma loja em um shopping em São Paulo. Eles dão desconto de 100 reais (claro, a loja não vende peças por menos de 400 reais, detalhe extremamente relevante!) para quem levar um jeans velho para trocar por um novo. As calças recolhidas serão doadas para o Exército da Salvação.

Pelotas é movida pelo comércio, gente de toda região vem comprar aqui, se o setor se unisse e promovesse campanhas como esta, não digo de arrecadação de roupa, acho que tem até demais, mas de alguma outra carencia, existem grupos com grandes necessidades. Claro, em uma promoção assim aqui eles não lucrariam tanto quanto lá na loja paulista, mas uma mobilização que iniciasse no poder público, passasse pelas instituições privadas, até a comunidade daria certo.

Para quem for dar uma passadinha pela terra da garoa e estiver com uma graninha a mais, a loja é a Jeans Hall no Shopping Iguatemi.

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Alívio!

Gosto de assistir esses erros em rede nacional. Prova de que acontece nas melhores emissoras. Tadinho do Heraldo.

Memoráveis

No auge da minha inocência dos 12 anos, uma coleguinha contou que uma irmã mais velha dela, que estava grávida havia tido um aborto espontâneo.
Ela disse: - Minha irmã pensou que estava com cólicas, mas teve um aborto no banheiro.
Eu perguntei com a cara de compaixão pela moça que havia perdido o filho: - E o que ela fez?
Minha colega respondeu: - Deu descarga!

Trágico e cômico.

***

Esse outro fato aconteceu agora, já bem grandinha.
Estávamos no nosso encontro semanal, eu e mais três amigas, bebendo chocolate quente, quando não percebemos o garçom ao lado.
Uma amiga discorria sobre pílulas, menstruação e TPM. Foi quando nos demos conta da presença do rapaz.
Uma diz: - Que vergonha!
A outra: - Ele é gay!
E eu: - Não amiga, gay é o outro.

As gargalhadas pioraram ainda mais a situação.

***

Essa foi as boas vindas ao ensino superior.
Corredores típicos de prédios do século passado, logo suas salas e portas enormes.
Eis que ao sair da aula procuro um banheiro e me deparo com duas portas iguais e com identificação pouco expressiva. Entrei na primeira porta com pressa de utilizar o sanitário. Quando abro a porta percebo um tipo diferente de pia e um garoto entrando.
Vermelha de vergonha largo aquele baixo e singelo: - Opa. Me confundi!
Quando saiu uma colega diz: - Eu tentei te avisar, mas não deu tempo.

Ainda bem que eu vi apenas a "pia". Principiante.

***

Mas acho que a pior de todas as situações e por certo a menos engraçada porque foi extremamente constrangedora.
Um rapaz trabalhava em uma empresa, fazia assessoria de comunicação, eu sempre que precisava entrava em contato com ele, só que eu trocava o nome dele em todas as vezes. Pedia desculpas, mas como ele é muito parecido com um amigo, eu trocava os nomes na hora, achava que ele tinha cara de Lauro (nome fictício para não expor pessoas) e na verdade o nome dele era Mauro.
Eis que em um evento, ele se aproxima para conversar, e diz que precisava fazer uma média com a chefe da empresa no estado, mostrar que tinha contatos e estava se virando.
Quando ele me apresenta a mulher, eu olho para ela, saúdo e afirmo: - O Lauro é um assessor muito prestativo.
Ele meio vermelho e apreensivo me corrige: - É Mauro.

Opaa denovo!

***

Por certo eu e uma amiga, muito curiosas, descobrimos sem querer uns lances de outro amigo. Foi num domingo qualquer tomando chimarrão, ele passou com uma certa moça e descobrimos o enredo do ano. Abordamos ele delicadamente, e nos vangloriamos da descoberta. Mas ele não havia nos encontrado no dia, e queria saber desesperadamente quem tinha visto. Foi quando afirmamos: - O olho que tudo vê!

Coitadinho.

***

Finalmente consegui a mais que desejada folga no carnaval e sai pra folia no Uruguai. Um grupo de amigos bebemos atéééé o dia amanhecer. Como eu havia trabalhado no dia anterior e estava cansadíssima, mas não queria perder a festa, tomei muitos energéticos. As 9h da manhã do dia seguinte, eu ainda com toda a corda, cantando, dançando e enlouquecendo quem ainda se aguentava de pé.
Um amigo me olhou e disse: - Te enfiaram umas alcalinas no cú né?!
A risada foi total.

Tá a vida tem dessas coisas, quem nunca pagou um mico ou largou umas boas, que começe a rir primeiro.

terça-feira, 21 de julho de 2009

Carta de alforria


"Pessoas com vidas interessantes não têm fricote. Elas trocam de cidade. Investem em projetos sem garantia. Interessam-se por gente que é o oposto delas. Pedem demissão sem ter outro emprego em vista. Aceitam um convite para fazer o que nunca fizeram. Estão dispostas a mudar de cor preferida, de prato predileto. Começam do zero inúmeras vezes. Não se assustam com a passagem do tempo. Sobem no palco, tosam o cabelo, fazem loucuras por amor, compram passagens só de ida.Para os rotuladores de plantão: um bando de inconsequentes."


(Martha Medeiros)


Desejos implícitos, explícitos, sonhos derradeiros, imaginações de um futuro bom, planejamento... O momento é pensar no que não existe aqui, e esperar o tempo passar, já que é só isso que me resta. Um ano para a minha carta de alforria me libertar e não pensar mais. Viver do e para o Jornalismo. Como diz uma música conhecida: "Pouco tempo pode ser demais para quem sabe o que quer".

domingo, 19 de julho de 2009

Convocação por paixão.


Dirijo-me neste instante para a preparação para entrar em campo. Arrumo-me como se fosse para o espetáculo, separo o melhor traje, a típica camisa tricolor, a bandeira que lembra os mais de 100 anos de história, e o escudo eternizado pelos pés dos guerreiros. Seguro nas mãos com satisfação a camisa réplica de 1977, almejo ao olhar para ela mais uma conquista, como aquela dos tempos de glória. Concluo o fardamento, inicio o aquecimento, não perco um só instante os passos do time que no Olímpico caminha comigo. Oriento o resto da equipe para que faça o mesmo, a pontualidade deve ser essencial hoje. Antes de sair do vestiário procuro o melhor lugar para não perder um lance sequer e vibro ao pensar em mais um clássico. Não apenas penso como mais um membro do time, nessas horas também sou um pouco treinadora, ouço comentários no rádio e discordo, e concordo, e implico, e fico ansiosa, e concluo como deve ser a escalação, o esquema tático, e desdenho o adversário. Situações admissíveis, já que é dia de clássico, talvez o maior do país, já que completa 100 anos. Penso nas vitórias, nos grandes jogos da dupla Grenal, penso nos últimos, como a boleada em cima do time do “fenômeno” Ronaldo, da partida contra o Curitiba, das fraquezas do clube do beira rio, mas também nos desfalques e histórico de jogos. Grenal nunca é fácil, sei disso, já começo a preparar o coração, medo todos temos, alguns amigos colorados preferem nem assistir o jogo junto, todos sabemos que a flauta é inevitável em qualquer das situações. E como a paixão pelo futebol é grande, melhor garantir os amigos.
O tempo começa a apertar no relógio, e o coração no peito. Invoco proteções divinas, seguro nas mãos dos companheiros de equipe, aperto as chuteiras nos pés e vibro ao pisar no gramado, e ao ouvir o clamor da torcida que contagia, apóia e incentiva. Em campo somos atacantes, zagueiros, cobramos escanteios e defendemos aquela jogada perigosa, no banco ficamos impacientes, cobramos mais empenho e nunca perderiamos uma chance de fazer gol.
Hoje é dia de jogo do Grêmio, e clássico, mais uma página na história do futebol gaúcho prestes a ser escrita. E eu aqui e ao mesmo tempo dentro de campo.

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Estraçalharam nossos sonhos

Assista hoje comentários políticos com o neto do presidente do senado, reportagens com Fran ex-BBB, e apresentação do telejornal com o expressivo ex-camelô.

Acostumem-se, jornalista vai virar uma espécie rara!

Agora será assim, não é mais necessário ter diploma para exercer a função de tão renomada profissão. Imagine uma queima em massa de diplomas, de anos de muito sacrifício, estudo, sofrimento e investimento. Quem fez tal crueldade? Os ministros do supremo tribunal de justiça, foram 8 contra a penas 1. E sabe o que eles alegaram? Que exigir diploma infringe o direito de livre expressão. Agora pensemos, (com lógica, enquanto é possível) são bonzinhos os juízes que estão "dando" ao povo a possibilidade de se expressar? Não. Isso é interesse político, com um povo burro, que ouve apenas aquilo que ELES querem, tudo ficará às mil maravilhas. Temos assegurado por lei o espaço para retratação em caso de ofensas ou qualquer motivo que deixe a pessoa constrangida, isso é livre expressão e é isso o que o jornalista faz, como respeitar o próximo.

Formar opinião e passar uma noticia adiante exige responsabilidade, conhecimento e técnica. E somente na universidade, durante anos de estudo adquirimos isso.

O jornalismo foi regulamentado durante a ditadura militar, construimos uma categoria, lutamos por um piso salarial, exigimos uma educação mais especializada (o que defendo com determinação) e vem ministros e comparam a profissionalização do jornalista com a de um cozinheiro. Imagine um advogado sem estudar para exercer o direito, um médico ou um engenheiro sem diploma. As leis se tornam uma bagunça, muita gente com dor de barriga vai acabar tomando remédio para dor de dente, e casas tortas e desmoronando com facilidade. Jornalismo é uma ciência que precisa ser estudada.


É como se o quarto poder, que é a imprensa, fosse um mero instrumento de coerção e não uma ferramenta de serviço, de alerta, de responsabilidade.

Sou uma das 80 mil pessoas que estão com o diploma na mão prestes a rasgar, estou no final da faculdade e completamente descrente com a sociedade em que faço parte. Esses que dizem fazer justiça no nosso país, são os mesmos que negam o direito de reclamar por melhores salários e condições de trabalho para muitos trabalhadores.
Não vou desistir de alcançar o máximo de qualidade jornalística, vou brigar pelos meus direitos, e provar que jornalista precisa sim de formação.

"Esses que aí estão atravancando o meu caminho, eles passarão, eu passarinho." Mário Quintana.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Esperando o reencontro





Hoje chorei imaginando o nosso reencontro. Sonhei com ela bem pertinho. Tão próxima que dava para enxergar dentro dos olhos negros dela o alívio de estar em casa. Eu apertando aquelas bochechinhas e depois dando beijos fortes e estalados nelas. Depois um abraço apertado sem tempo para acabar, quase sufocando mesmo, que é para matar toda a saudade dos meses longe. Depois seguro na sua face, olho todos os detalhes do rosto para ter certeza que tudo está no lugar, acaricio seu semblante feliz e leve, passo a mão nos cabelos e dai então com uma lágrima de felicidade escorrendo pelo rosto, digo pra ela: "Seja bem vinda em casa novamente, amiga".




Sinto uma saudade imensa que mal cabe dentro de mim, mas sinto-me feliz na mesma proporção, porque amo ela e desejo sempre o melhor para a minha amiga querida.




segunda-feira, 15 de junho de 2009

Canção do exílio voluntário

Minha não tem palmeiras e nem os sabiás cantam lá.
Minha terra tem salsos e bugios na beira do rio Camaquã.

Nosso céu não tem mais estrelas,
Nem nossas várzeas mais flores,
Mas nossas casas tem mais vida,
E nossa vida tem mais amor.


Em cismar, sozinho, à noite,
nem mais prazer encontro eu lá;
Minha terra não tem palmeiras,
Nem canta o Sabiá,
Mas minha vida está lá.

Minha terra não tem primores,
Que tais não encontro eu cá;
Em cismar — sozinho, à noite —
Eu me encontro lá.

Não permita Deus que eu morra,
Sem que eu volte para lá;
Sem que desfrute os primores
Que não encontro por cá;
Sem qu’inda não aviste as palmeiras,
Nem cante o Sabiá
Mas lá está minha vida e as lembranças que trago cá.”


Com saudade de casa!

domingo, 24 de maio de 2009

O sábado estranho.


Nunca tinha visto um sábado a noite tão estranho em Pelotas como o de ontem.

As pessoas pareciam baratas tontas pelas ruas da cidade. O congestionamento de veículos era inevitável, todos passavam por seus locais preferidos lamentando estarem fechados, uns rodavam rodavam rodavam pela cidade atrás de um bar, boteco ou coisa parecida, outros nem sabiam o que fazer. Isto tudo porque, com o "surto" de interdição de bares e casas noturnas na sexta-feira, ninguém sabia para onde ir e até teve gente que não saiu de casa por causa disso. Aqueles locais de costume tiveram que ser substituídos por festas alternativas, e bota alternativa nisso. (risos)


Lista de locais abertos:

- festa anos 80

- festa gay

- forró

- pagode


Poucas opções.


Amigos que nunca imaginei frequentando festas gays, acabaram indo se divertir numa, uma das poucas abertas. A que ponto chegamos! (não que eu tenha alguma coisa contra, mas o estilo de música que toca lá não faz muito a minha cara.)

O fato é que a coisa estava fora do normal ontem, eu e o xuxu planejamos tomar a nossa cervejinha e comer aqueeeeele pastel do Papu, e quando chegamos lá (até porque não acreditamos nos boatos) nos deparamos com o tradicional ponto no porto da cidade, fechado.

Aiiii que triste, era uma curtida garantida, o Papuera é sempre uma boa pedida pra nós.

A noite não foi perdida acabamos encontrando um outro local, de fato com música boa, não bebemos muito e nem comemos aqueeeeeele pastel, mas deu para dar uma voltinha e ver gente.

Mas como estava estranha a noite (fiquei muito admirada). As pessoas não estavam felizes. Os semblantes tipo... O que vamos fazer? Predominavam.

Acho que deve haver fiscalização sim, não é justo com quem faz as coisas direitinho. Só não precisava ser justamente no final de semana né?! E esses (certinhos) foram os que aproveitaram, porque eram os poucos locais abertos e por isso ficaram suuuperlotados.

A cidade universitária QUASE parou ontem, um final de semana atípico em Pelotas.

quinta-feira, 21 de maio de 2009

A caixa.



Coisa mais engraçada, sempre comparo homens e mulheres, e cada vez mais encontro diferenças na natureza destes seres.


Na semana passada deixamos a Tv a cabo, passamos de mais de 70 canais para apenas 4.


Um verdadeiro tormento, as televisões abertas tem uma programação extremamente pobre. Uma reprisa novelas e passa filmes que já deram trocentas vezes, a outra apresenta programas absurdos com péssimo gosto para entrevistas, e depois o deplorável Ratinho. Uma terceira só fala da vida dos outros, e a última enche as suas tardes com jornalismo policial (se é que dá pra chamar de jornalismo!). Uma programação que cansa qualquer um.


Mas o pior é aquela imagem sem cores em alguns momentos, os chuviscos e falhas na repetidora. Um saco! E por isso o meu irmão achou que se comprasse uma antena, dessas vendidas no centro da cidade que promete solucionar o problema da imagem e de quebra ainda (se você tiver sorte) pode conseguir sintonizar mais alguns canais.


O fato (que chamou a minha atenção) foi que ele comprou o equipamento "milagroso". Assim que cheguei em casa a primeira coisa que percebi foi aquilo vermelho na parede da minha sala. Sério, a coisa mais horrível que já vi, até resolveu um pouco do problema, mas a forma masculina de olhar apenas o objeto desejado não permitiu que o meu irmão arredasse mais para o lado o fio e escondesse ele atrás daquele acabamento de madeira no entorno de portas e janelas. Tão simples!


A ciência já comprovou que as mulheres tem muito mais facilidade de concentração e que reparamos mais nos detalhes. Há!

terça-feira, 19 de maio de 2009

Quando não lembrar também é viver!


Sempre tive grande facilidade para memorizar coisas, sejam números, rostos, fatos, conversas... Mas de uns tempos para cá tenho me preocupado, porque ando esquecendo as coisas, paro no meio de uma conversa e pergunto: "O que era mesmo que estávamos conversando?".
Esquecer a chave de casa, o celular, fazer um esforço danado quando você vê alguem e não sabe da onde conhece aquela pessoa, ou bate papo e não lembra do nome, sou dona de fazer isso.
Situações chatas e que incomodam. No trabalho por exemplo, eu gravava exatamente a fala de uma pessoa e poderia reproduzi-la no papel, tal e qual.
Fiquei me perguntando se era só comigo ou se outras pessoas também passavam pelo mesmo problema e comecei a debater o assunto, e descobri que não sou a única. Tchanãnnn!
Existe pelo menos mais uns 6 bilhões de esquecidinhos por ai, assim como eu, que não lembram das coisas corriqueiras do cotidiano.

No início achei que fosse stress, como não passava me assustei, (tomei até umas vitaminas) até que a curiosidade foi mais forte e me deparei logo ali na banca de jornais da esquina onde costumo adquirir meus exemplares, uma revista que tratava sobre o assunto.
A Super Interessante do mês de abril falava exatamente sobre memória. Biiiingo! Era tudo o que eu precisava.
Mas o curioso, dentre tantas explicações científicas e óbvias, é que a ação de estar aqui escrevendo sobre essa história, já faz com que eu perca parte da minha memória, é sim, além de esquecer de coisas para lembrar outras, fatores externos como a internet também contribuem. Segundo a revista, a internet prejudica, e o celular que permanece ao meu lado mesmo quando durmo, também.
A internet dispersa, dificulta o poder de concentração, você recebe muitas informações, vive um mundo paralelo e acaba... (o que era mesmo? foi mal esqueci)
E as radiações do celular prejudicam o cérebro.
Sem falar na gama de informações diárias, recebidas pelas outras pessoas, televisão, jornais, um mundo de informações que chegam cada vez mais rápidas e com mais diversidade (não era essa a palavra, mas eu esqueci a que ia usar). Mesmo o nosso cérebro tendo espaço suficiente (não usamos nem 10%) nós não sabemos como utilizá-lo. Só mesmo com a prática, com exercícios.
A internet posso até diminuir os acessos, mas o celular não consigo largar, é um vício necessário.
O negócio é fazer os exercícios que o médico sugeria na revista, só que eu não lembro exatamente como eram...




sábado, 16 de maio de 2009

Carcaju, O imortal.

Este é um animal mamífero natural do Canadá, conhecido pelas garras fortes que servem para que ele se defenda de outros animais. Também chamado de Wolverine.


O criador do lendário herói, Len Wein se inspirou nos carcajus.

Fui no cinema no final de semana passado e simplesmente adorei o novo filme do mutante,
Wolverine, as origens.

É um pouco forte, o duelo entre os irmãos Logan e Victor é sangrento, sem falar nas experiências do Programa Arma X. (acho esse o lado negativo do filme)


É diferente ver o mutante no inicio de tudo, saber que ele um dia amou, e esteve completamente sem defesas.
Mas também é fácil perceber o porque de tanto ódio, desejo de vingança e confusão na mente de Wolverine.
A história é fantástica, muito bem escrita, tem um desenrolar muito inteligente que prende o espectador.

Em termos de produção cinematográfica, é impecável. A produção começou em fevereiro na Nova Zelândia, passando em seguida pela Austrália e pelos Estados Unidos, sob direção de Gavin Hood.

No Brasil, o longa estreiou dia 30 de abril e continua em cartaz aqui em Pelotas.
O ator, Hugh Jackman protagonista de Wolverine esteve no país e arrasou corações, eu soube de várias fofocas do galã, que pegou geral, também não é a toa que o intérprete de Logan, é considerado o homem mais sexy do mundo.


Este é um filme que recomendo!




sábado, 9 de maio de 2009

Dentro de uma bolha!

Segundo o dicionário Aurélio, MÃE significa mulher ou fêmea que deu à luz um ou mais filhos. Mulher generosa, carinhosa, fonte, origem.
Mas ser MÃE é muito mais do que isso.
MÃE é aquela que deixa de adquirir algo pra si, para realizar os sonhos dos filhos. É aquela que se desfaz das próprias coisas para ver os filhos usufruindo delas.
MÃE tem um amor fora do comum, sente quando os filhos não estão bem, mesmo estando longe.
Elas têm uma ligação tão forte com os seus rebentos que são como profetizas, têm o dom de adivinhar o futuro deles, dão conselhos e sabem exatamente o que é melhor, mesmo a gente achando que não.
Geralmente as MÃES são engraçadas, nos dão apelidos “fofos” (e o pior que comentam na frente dos outros), babam em cima de fotos (ainda mais aquelas que para nós são impublicáveis)... Né MÃE?! hehehe
Cuidam de tudo, estão atentas e sempre preocupadas com os filhos, que para elas serão crianças a vida toda.
Vibram a cada conquista nossa, nos defendem como leoas e acham que somos sempre lindos e que os feitos são dignos de prêmios.
São sempre carinhosas, o abraço de uma MÃE parece uma bolha, é como se por alguns instantes em contato com o peito delas o mundo todo parasse, um calor que não apenas aquece mas que aconchega e acalma.

Todo dia deve ser o dia das mães, mas hoje queria dar um abraço desses na minha MÃE.

Mas faz parte das minhas escolhas nem sempre poder estar junto.

Te amo minha mãezinha!

Homenagem que se estende as minhas duas avós, Neli e Remi que são as mães mais corujas.

Ou melhor, parabéns para todas as mães.




Minha mãe e seus dois "doces". (apelidinho dado a nós por ela! hahah)

quarta-feira, 29 de abril de 2009

No lado esquerdo do peito.

Amigo é coisa pra se guardar
Debaixo de 7 chaves,
Dentro do coração,
assim falava a canção que na América ouvi,
mas quem cantava chorou ao ver o seu amigo partir,
mas quem ficou, no pensamento voou,
com seu canto que o outro lembrou
E quem voou no pensamento ficou,
com a lembrança que o outro cantou.
Amigo é coisa para se guardar
No lado esquerdo do peito,
mesmo que o tempo e a distância, digam não,
mesmo esquecendo a canção.
O que importa é ouvir a voz que vem do coração.
Pois, seja o que vier,
venha o que vier
Qualquer dia amigo eu volto a te encontrar
Qualquer dia amigo, a gente vai se encontrar.




Existem diversos tipos de amor... amor de pais, irmãos, namorados, filhos... mas um dos mais importantes e que de certa forma faz muita diferença na vida de cada um, é o amor dos amigos, são eles que muitas vezes quando estamos longe da família nos apoiam, auxiliam, aconchegam, dão conselhos e nos abrem os olhos. E mesmo quando estão longe continuam perto.

Estou ansiosa para ver as minhas amigas, Marina e Carolina. Desde novembro do ano passado nós as três não nos encontramos.

E por incrível que pareça, mesmo elas morando longe, a intimidade e a cumplicidade continuam as mesmas da época de Amaral.

A saudade é enorme e eu estou looouca para vê-las, vai ser como se nós não tivessemos ficado longe por tanto tempo.

Isso é amizade, é poder contar mesmo longe, é ter um carinho enorme, é respeito, lealdade, confiança e AMOR!

Amooo elas, e que chegue o final de semana!

domingo, 26 de abril de 2009

Por que tanta violência?




Ao chegar de uma festa na sexta-feira passado me deparo com uma notícia inesperada e que me chocou. Uma briga entre vizinhos resultou em dois feridos em estado grave.


Mas não é essa a versão que foi divulgada pela mídia, que mais me indigna. O que muitos não sabem é o que tem por trás disso.


Cidades pequenas tem uma cultura política pobre, lá a "democracia" é só fachada, o que impera mesmo é o "coronelismo", não quero de forma alguma ofender ninguém, até porque este termo é bastante amplo, mas apenas assimilar para uma questão que todos conhecemos. Não julgo e nem condeno, por vezes a única forma de sustento acaba sendo a política mesmo. É onde está o problema, desde que me conheço por gente, existem duas famílias que brigam pelo poder da cidade, os vencedores colocam os seus aliados em cargos públicos e garantem quatro anos.


Os perdedores procuram outras formas de se manter até a próxima eleição.


As eleições sempre são tumultuadas, e aquelas atitudes que conhecemos como desonestas, acontecem com naturalidade, como a compra de votos.


Só que desta vez as coisas passaram dos limites. Que duas famílias briguem pelo poder, até pode ser aceitável, mas chegar ao extremo de colocar a vida de outras em risco, isto é DEPLORÁVEL.


Não consigo entender como uma pessoa se deixa levar por um sentimento, que só pode ser de desespero, e atenta contra a vida de outra, por causa de política, e não venha me dizer que não é.


Segundo informações de pessoas que estavam no local, o fato se deu por uma bobagem, concordo que desnecessária por parte das vítimas, mas a velha história de cultivar ainda mais richas.


O fato é que uma pessoa, muito querida por mim, cometeu um erro terrível, e que por mais que me doa dizer isso, precisa responder pelo seu ato. Me doe também ver aquele jovem rapaz em cima daquela cama de hospital, apático, triste e com uma bala alojada no corpo tão diferente do normal.


Não julgo ninguém, repito isso, só cabe a justiça, mas não acho que atitudes como essas, irracionais, não devem ser anemizadas.


Não podemos aceitar, achar que isso é normal, a violência não nos leva a nada.


Aqui em Pelotas as coisas estão entrando num estágio em que não terão mais volta.


Em quatro meses aconteceram 24 homicídios, em todo o ano passado (em doze meses) foram 26. Pode isso? Desesperador chegar no trabalho, receber mais uma noticia como esta e ser obrigada a divulgar uma coisa assim. São crianças, homens, mulheres, a tarde, a noite, em casa, na praia, na rua, morrem como heróis, como vítimas, e porque merecem (três mortes foram por disputa de tráfico de drogas).


Paro! Não reconheço mais a cidade, tenho medo de andar na rua, o sentimento de insegurança é constante, e de impotência é enorme. Perguntei para um delegado se esses números exorbitantes eram normais, e ele respondeu que sim, e aparentemente pelo menos em Pelotas nada tem sido feito para mudar.


E o pior é que a violência não está apenas em atos criminosos/premeditados, mas também em atitudes impulsivas, como no transito (eu poderia relatar muitas cenas de agressão que presenciei nas ruas, não acredito que todos já devem ter se deparado com alguma), nos estádios de futebol (não existe um jogo de futebol que não acabe em briga entre as torcidas), em casa, nas escolas... enfim encontramos os traços da violência por todos os lugares.


Quem me conhece sabe que não sou adepta a nenhum religião, mas acredito em Deus e nesse momento confio a minha vida apenas a ele.




Que Deus os proteja!