terça-feira, 19 de maio de 2009

Quando não lembrar também é viver!


Sempre tive grande facilidade para memorizar coisas, sejam números, rostos, fatos, conversas... Mas de uns tempos para cá tenho me preocupado, porque ando esquecendo as coisas, paro no meio de uma conversa e pergunto: "O que era mesmo que estávamos conversando?".
Esquecer a chave de casa, o celular, fazer um esforço danado quando você vê alguem e não sabe da onde conhece aquela pessoa, ou bate papo e não lembra do nome, sou dona de fazer isso.
Situações chatas e que incomodam. No trabalho por exemplo, eu gravava exatamente a fala de uma pessoa e poderia reproduzi-la no papel, tal e qual.
Fiquei me perguntando se era só comigo ou se outras pessoas também passavam pelo mesmo problema e comecei a debater o assunto, e descobri que não sou a única. Tchanãnnn!
Existe pelo menos mais uns 6 bilhões de esquecidinhos por ai, assim como eu, que não lembram das coisas corriqueiras do cotidiano.

No início achei que fosse stress, como não passava me assustei, (tomei até umas vitaminas) até que a curiosidade foi mais forte e me deparei logo ali na banca de jornais da esquina onde costumo adquirir meus exemplares, uma revista que tratava sobre o assunto.
A Super Interessante do mês de abril falava exatamente sobre memória. Biiiingo! Era tudo o que eu precisava.
Mas o curioso, dentre tantas explicações científicas e óbvias, é que a ação de estar aqui escrevendo sobre essa história, já faz com que eu perca parte da minha memória, é sim, além de esquecer de coisas para lembrar outras, fatores externos como a internet também contribuem. Segundo a revista, a internet prejudica, e o celular que permanece ao meu lado mesmo quando durmo, também.
A internet dispersa, dificulta o poder de concentração, você recebe muitas informações, vive um mundo paralelo e acaba... (o que era mesmo? foi mal esqueci)
E as radiações do celular prejudicam o cérebro.
Sem falar na gama de informações diárias, recebidas pelas outras pessoas, televisão, jornais, um mundo de informações que chegam cada vez mais rápidas e com mais diversidade (não era essa a palavra, mas eu esqueci a que ia usar). Mesmo o nosso cérebro tendo espaço suficiente (não usamos nem 10%) nós não sabemos como utilizá-lo. Só mesmo com a prática, com exercícios.
A internet posso até diminuir os acessos, mas o celular não consigo largar, é um vício necessário.
O negócio é fazer os exercícios que o médico sugeria na revista, só que eu não lembro exatamente como eram...




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