Minha não tem palmeiras e nem os sabiás cantam lá.
Minha terra tem salsos e bugios na beira do rio Camaquã.
Nosso céu não tem mais estrelas,
Nem nossas várzeas mais flores,
Mas nossas casas tem mais vida,
E nossa vida tem mais amor.
Minha terra tem salsos e bugios na beira do rio Camaquã.
Nosso céu não tem mais estrelas,
Nem nossas várzeas mais flores,
Mas nossas casas tem mais vida,
E nossa vida tem mais amor.
Em cismar, sozinho, à noite,
nem mais prazer encontro eu lá;
Minha terra não tem palmeiras,
Minha terra não tem palmeiras,
Nem canta o Sabiá,
Mas minha vida está lá.
Minha terra não tem primores,
Mas minha vida está lá.
Minha terra não tem primores,
Que tais não encontro eu cá;
Em cismar — sozinho, à noite —
Eu me encontro lá.
Não permita Deus que eu morra,
Não permita Deus que eu morra,
Sem que eu volte para lá;
Sem que desfrute os primores
Que não encontro por cá;
Sem qu’inda não aviste as palmeiras,
Nem cante o Sabiá
Mas lá está minha vida e as lembranças que trago cá.”
Mas lá está minha vida e as lembranças que trago cá.”

Com saudade de casa!
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