
sábado, 26 de dezembro de 2009
Pra não dizer que não falei das flores

sexta-feira, 13 de novembro de 2009
Quando se perde um amigo
quinta-feira, 12 de novembro de 2009
Simplesmente eu, Clarice Lispector

domingo, 18 de outubro de 2009
Noite de Glória!
A história é conhecida, saiu dos livros para o cinema, para a televisão e hoje está nos palcos. Ensina-me a viver conta a história de amor entre um rapaz de 20 anos obcecado pela morte e de uma senhora de 80, apaixonada pela vida.
Como existe a determinação de não gravar a peça, fiz o registro da comemoração da atriz pelotense Glória Menezes que faz aniversário hoje e que estava emocionadíssima de festejar mais um ano de vida na sua cidade natal, bolo, espumante e o "Parabéns pra você" não faltaram. Além disso, ela disse que dia 20 completa 50 anos de carreira e que o melhor presente que poderia receber foi o carinho e as homenagens dos pelotenses.
quarta-feira, 2 de setembro de 2009
Memória virtual

quarta-feira, 26 de agosto de 2009
O adeus aos guarda-chuvas Sagebin
O senhor de 81 anos espalha o tecido pela última vez em cima da mesa, usando o molde que o acompanha nos seus mais de 50 anos de profissão, ferramenta feita de material rígido, com a metragem rabiscada de lápis e com as pontas almogadas do tempo. Mesmo encerrando as suas atividades, ele não poderia deixar de fazer o último guarda-chuva, pedido de uma cliente, que sorridente trouxe um pano combinando com o traje. Ele não podia recusar.

Foi um tímido anuncio no jornal que divulgou o fechamento das portas do último estabelecimento especializado no conserto de guarda-chuvas e sombrinhas de Pelotas.
Mário Sagebin Filho, é conhecido pela excelência no seu trabalho, herdou a paixão pela profissão do sogro e assumiu o negócio da família.
Em tempos de edificações grandiosas, com arquitetura em moldes europeus e ornamentos rebuscados, os barões do charque enchiam de igual exuberância o interior dos prédios com móveis importados, feitos com dedicação e a altura do poder aquisitivo e exigência dos fregueses. Nos trajes e acessórios a mesma preocupação. Foi quando por necessidade de manutenção e criação de produtos na cidade, fábricas e serviços especializados surgiram para atender o mercado. Uma oficina de restauração de chapéus trabalhava exclusivamente na atividade, cinco funcionários atendiam a demanda que era grande, há registros que o primeiro ferro a vapor do estado foi adquirido por este estabelecimento.
Osório de Oliveira Tavares começou junto com o pai no ramo dos guarda-chuvas, muito utilizados pela elite pelotense, eram peças indispensáveis para a saída de casa. Tamanhos diversos, como as sombrinhas para moças, os guarda-chuvas coloniais, para aqueles que precisavam usar carroças se protegerem do sol ou então os duplos, feitos para duas pessoas com divisórias. Os materiais também variavam, alguns fabricados de seda pura, eram os preferidos pelas mulheres que escolhiam estampas e rendas, as peças podiam ser feitas também de algodão natural. Somente mais tarde chegaram tecidos impermeáveis e de maior resistência.
Quando Mário se casou com Célia, a filha do Tavares, ele passou a atender a clientela sofisticada, famílias importantes não só de Pelotas, mas de outras cidades e estados. O senhor simpático que conversa e se depara com o olhar distante, conta com saudade historias de um tempo bom. “Tinha uma goteira bem na entrada da primeira loja na rua XV de Novembro. As pessoas passavam e brincavam dizendo que era de propósito. O meu sogro sempre dizia que aquilo era para despertar os guarda-chuvas.”
O último profissional especializado no serviço manual de fabricação e conserto das peças já avisou que depois do dia 20 de setembro pretende parar com a atividade. Hoje ele atende a terceira geração de algumas famílias. Tem quem venha do Rio de Janeiro para consertar as sombrinhas. Em carnavais e outras atividades, ele produzia peças de época e “ao gosto do cliente”, mas a procura caiu bastante por causa da chegada de produtos da China.
A esposa de Mário está doente e ele pretende ir morar com os três filhos, treze netos e três bisnetos nos Estados Unidos. “Vou sentir saudade dos fregueses, da atividade. Aquilo que a gente faz com amor dá prazer. Cada obra que sai, fico olhando admirado e digo pra mim: Que categoria!”.
O número de sapateiros, alfaiates e outras profissões manuais estão diminuindo. Nas ruas os antigos prédios voltam a ser revigorados, a restauração do Grande Hotel e do casarão seis já iniciaram, mas os costumes e profissões dos tempos áureos da princesa do sul, estão se perdendo no tempo.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009
Escolhas

terça-feira, 18 de agosto de 2009
Calça Jeans por um mundo melhor
Pelotas é movida pelo comércio, gente de toda região vem comprar aqui, se o setor se unisse e promovesse campanhas como esta, não digo de arrecadação de roupa, acho que tem até demais, mas de alguma outra carencia, existem grupos com grandes necessidades. Claro, em uma promoção assim aqui eles não lucrariam tanto quanto lá na loja paulista, mas uma mobilização que iniciasse no poder público, passasse pelas instituições privadas, até a comunidade daria certo.
Para quem for dar uma passadinha pela terra da garoa e estiver com uma graninha a mais, a loja é a Jeans Hall no Shopping Iguatemi.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009
quarta-feira, 29 de julho de 2009
Alívio!
Gosto de assistir esses erros em rede nacional. Prova de que acontece nas melhores emissoras. Tadinho do Heraldo.
Memoráveis
Ela disse: - Minha irmã pensou que estava com cólicas, mas teve um aborto no banheiro.
Eu perguntei com a cara de compaixão pela moça que havia perdido o filho: - E o que ela fez?
Minha colega respondeu: - Deu descarga!
Trágico e cômico.
***
Esse outro fato aconteceu agora, já bem grandinha.
Estávamos no nosso encontro semanal, eu e mais três amigas, bebendo chocolate quente, quando não percebemos o garçom ao lado.
Uma amiga discorria sobre pílulas, menstruação e TPM. Foi quando nos demos conta da presença do rapaz.
Uma diz: - Que vergonha!
A outra: - Ele é gay!
E eu: - Não amiga, gay é o outro.
As gargalhadas pioraram ainda mais a situação.
***
Essa foi as boas vindas ao ensino superior.
Corredores típicos de prédios do século passado, logo suas salas e portas enormes.
Eis que ao sair da aula procuro um banheiro e me deparo com duas portas iguais e com identificação pouco expressiva. Entrei na primeira porta com pressa de utilizar o sanitário. Quando abro a porta percebo um tipo diferente de pia e um garoto entrando.
Vermelha de vergonha largo aquele baixo e singelo: - Opa. Me confundi!
Quando saiu uma colega diz: - Eu tentei te avisar, mas não deu tempo.
Ainda bem que eu vi apenas a "pia". Principiante.
***
Mas acho que a pior de todas as situações e por certo a menos engraçada porque foi extremamente constrangedora.
Um rapaz trabalhava em uma empresa, fazia assessoria de comunicação, eu sempre que precisava entrava em contato com ele, só que eu trocava o nome dele em todas as vezes. Pedia desculpas, mas como ele é muito parecido com um amigo, eu trocava os nomes na hora, achava que ele tinha cara de Lauro (nome fictício para não expor pessoas) e na verdade o nome dele era Mauro.
Eis que em um evento, ele se aproxima para conversar, e diz que precisava fazer uma média com a chefe da empresa no estado, mostrar que tinha contatos e estava se virando.
Quando ele me apresenta a mulher, eu olho para ela, saúdo e afirmo: - O Lauro é um assessor muito prestativo.
Ele meio vermelho e apreensivo me corrige: - É Mauro.
Opaa denovo!
***
Por certo eu e uma amiga, muito curiosas, descobrimos sem querer uns lances de outro amigo. Foi num domingo qualquer tomando chimarrão, ele passou com uma certa moça e descobrimos o enredo do ano. Abordamos ele delicadamente, e nos vangloriamos da descoberta. Mas ele não havia nos encontrado no dia, e queria saber desesperadamente quem tinha visto. Foi quando afirmamos: - O olho que tudo vê!
Coitadinho.
***
Finalmente consegui a mais que desejada folga no carnaval e sai pra folia no Uruguai. Um grupo de amigos bebemos atéééé o dia amanhecer. Como eu havia trabalhado no dia anterior e estava cansadíssima, mas não queria perder a festa, tomei muitos energéticos. As 9h da manhã do dia seguinte, eu ainda com toda a corda, cantando, dançando e enlouquecendo quem ainda se aguentava de pé.
Um amigo me olhou e disse: - Te enfiaram umas alcalinas no cú né?!
A risada foi total.
Tá a vida tem dessas coisas, quem nunca pagou um mico ou largou umas boas, que começe a rir primeiro.
terça-feira, 21 de julho de 2009
Carta de alforria

domingo, 19 de julho de 2009
Convocação por paixão.

Hoje é dia de jogo do Grêmio, e clássico, mais uma página na história do futebol gaúcho prestes a ser escrita. E eu aqui e ao mesmo tempo dentro de campo.
quinta-feira, 18 de junho de 2009
Estraçalharam nossos sonhos
Acostumem-se, jornalista vai virar uma espécie rara!
Agora será assim, não é mais necessário ter diploma para exercer a função de tão renomada profissão. Imagine uma queima em massa de diplomas, de anos de muito sacrifício, estudo, sofrimento e investimento. Quem fez tal crueldade? Os ministros do supremo tribunal de justiça, foram 8 contra a penas 1. E sabe o que eles alegaram? Que exigir diploma infringe o direito de livre expressão. Agora pensemos, (com lógica, enquanto é possível) são bonzinhos os juízes que estão "dando" ao povo a possibilidade de se expressar? Não. Isso é interesse político, com um povo burro, que ouve apenas aquilo que ELES querem, tudo ficará às mil maravilhas. Temos assegurado por lei o espaço para retratação em caso de ofensas ou qualquer motivo que deixe a pessoa constrangida, isso é livre expressão e é isso o que o jornalista faz, como respeitar o próximo.
Formar opinião e passar uma noticia adiante exige responsabilidade, conhecimento e técnica. E somente na universidade, durante anos de estudo adquirimos isso.
O jornalismo foi regulamentado durante a ditadura militar, construimos uma categoria, lutamos por um piso salarial, exigimos uma educação mais especializada (o que defendo com determinação) e vem ministros e comparam a profissionalização do jornalista com a de um cozinheiro. Imagine um advogado sem estudar para exercer o direito, um médico ou um engenheiro sem diploma. As leis se tornam uma bagunça, muita gente com dor de barriga vai acabar tomando remédio para dor de dente, e casas tortas e desmoronando com facilidade. Jornalismo é uma ciência que precisa ser estudada.
É como se o quarto poder, que é a imprensa, fosse um mero instrumento de coerção e não uma ferramenta de serviço, de alerta, de responsabilidade.
Sou uma das 80 mil pessoas que estão com o diploma na mão prestes a rasgar, estou no final da faculdade e completamente descrente com a sociedade em que faço parte. Esses que dizem fazer justiça no nosso país, são os mesmos que negam o direito de reclamar por melhores salários e condições de trabalho para muitos trabalhadores.
Não vou desistir de alcançar o máximo de qualidade jornalística, vou brigar pelos meus direitos, e provar que jornalista precisa sim de formação.
"Esses que aí estão atravancando o meu caminho, eles passarão, eu passarinho." Mário Quintana.
quarta-feira, 17 de junho de 2009
Esperando o reencontro




segunda-feira, 15 de junho de 2009
Canção do exílio voluntário
Minha terra tem salsos e bugios na beira do rio Camaquã.
Nosso céu não tem mais estrelas,
Nem nossas várzeas mais flores,
Mas nossas casas tem mais vida,
E nossa vida tem mais amor.
Em cismar, sozinho, à noite,
Minha terra não tem palmeiras,
Mas minha vida está lá.
Minha terra não tem primores,
Não permita Deus que eu morra,
Mas lá está minha vida e as lembranças que trago cá.”

domingo, 24 de maio de 2009
O sábado estranho.

quinta-feira, 21 de maio de 2009
A caixa.


terça-feira, 19 de maio de 2009
Quando não lembrar também é viver!

Situações chatas e que incomodam. No trabalho por exemplo, eu gravava exatamente a fala de uma pessoa e poderia reproduzi-la no papel, tal e qual.

sábado, 16 de maio de 2009
Carcaju, O imortal.



sábado, 9 de maio de 2009
Dentro de uma bolha!
Mas ser MÃE é muito mais do que isso.
MÃE é aquela que deixa de adquirir algo pra si, para realizar os sonhos dos filhos. É aquela que se desfaz das próprias coisas para ver os filhos usufruindo delas.
MÃE tem um amor fora do comum, sente quando os filhos não estão bem, mesmo estando longe.
Elas têm uma ligação tão forte com os seus rebentos que são como profetizas, têm o dom de adivinhar o futuro deles, dão conselhos e sabem exatamente o que é melhor, mesmo a gente achando que não.
Geralmente as MÃES são engraçadas, nos dão apelidos “fofos” (e o pior que comentam na frente dos outros), babam em cima de fotos (ainda mais aquelas que para nós são impublicáveis)... Né MÃE?! hehehe
Cuidam de tudo, estão atentas e sempre preocupadas com os filhos, que para elas serão crianças a vida toda.
Vibram a cada conquista nossa, nos defendem como leoas e acham que somos sempre lindos e que os feitos são dignos de prêmios.
São sempre carinhosas, o abraço de uma MÃE parece uma bolha, é como se por alguns instantes em contato com o peito delas o mundo todo parasse, um calor que não apenas aquece mas que aconchega e acalma.
Todo dia deve ser o dia das mães, mas hoje queria dar um abraço desses na minha MÃE.
Mas faz parte das minhas escolhas nem sempre poder estar junto.
Te amo minha mãezinha!
Homenagem que se estende as minhas duas avós, Neli e Remi que são as mães mais corujas.
Ou melhor, parabéns para todas as mães.

Minha mãe e seus dois "doces". (apelidinho dado a nós por ela! hahah)
quarta-feira, 29 de abril de 2009
No lado esquerdo do peito.
Debaixo de 7 chaves,
Dentro do coração,
assim falava a canção que na América ouvi,
mas quem cantava chorou ao ver o seu amigo partir,
mas quem ficou, no pensamento voou,
com seu canto que o outro lembrou
E quem voou no pensamento ficou,
com a lembrança que o outro cantou.
Amigo é coisa para se guardar
No lado esquerdo do peito,
mesmo que o tempo e a distância, digam não,
mesmo esquecendo a canção.
O que importa é ouvir a voz que vem do coração.
Pois, seja o que vier,
venha o que vier
Qualquer dia amigo eu volto a te encontrar
Qualquer dia amigo, a gente vai se encontrar.

Amooo elas, e que chegue o final de semana!
domingo, 26 de abril de 2009
Por que tanta violência?

